Economia
Pausa nas tarifas. Trump prolonga trégua comercial com a China por 90 dias
O presidente norte-americano, Donald Trump, assinou esta segunda-feira um decreto que suspende os aumentos das tarifas à China por mais 90 dias, segundo avançam meios de comunicação norte-americanos. O decreto foi assinado poucas horas antes de o último acordo entre as duas maiores economias do mundo expirar.
A notícia foi avançada pela estação de televisão norte-americana CNBC, que adianta que Trump assinou a ordem executiva poucas horas antes da meia-noite nos Estados Unidos (já madrugada em Lisboa), quando devia expirar a anterior pausa de 90 dias na aplicação das tarifas de Donald Trump, enquanto as duas potências prosseguem as negociações.
Em maio, as duas maiores economias mundiais tinham anunciado uma trégua na sua disputa comercial após negociações em Genebra, na Suíça, concordando com um período de 90 dias para permitir novas negociações. Voltaram a encontrar-se em Estocolmo, na Suécia, no final de julho, mas não anunciaram um acordo para prolongar o prazo.
As tarifas de importação sobre produtos chineses chegaram a atingir os 145% nos Estados Unidos. Se o prazo não fosse alargado, as tarifas norte-americanas sobre importações da China teriam regressado a estes níveis.
Em maio, as duas maiores economias mundiais tinham anunciado uma trégua na sua disputa comercial após negociações em Genebra, na Suíça, concordando com um período de 90 dias para permitir novas negociações. Voltaram a encontrar-se em Estocolmo, na Suécia, no final de julho, mas não anunciaram um acordo para prolongar o prazo.
As tarifas de importação sobre produtos chineses chegaram a atingir os 145% nos Estados Unidos. Se o prazo não fosse alargado, as tarifas norte-americanas sobre importações da China teriam regressado a estes níveis.
Atualmente, as importações da China estão sujeitas a tarifas de 30%, incluindo uma taxa básica de 10% e 20% sobre tarifas relacionadas com o fentanil, impostas por Washington em fevereiro e março. A China acompanhou a flexibilização, reduzindo a sua taxa de imposto sobre as importações dos EUA para 10%.
No final de julho, Trump disse estar confiante num acordo comercial com a China. “Estamos no caminho certo. Acho que vamos ter um acordo muito justo com a China”, disse Trump.
Washington e Pequim têm estado, no entanto, num braço de ferro em relação a este tema. No domingo, Trump pressionou a China para concessões adicionais, instando Pequim a quadruplicar as suas compras de soja para ajudar a reduzir o défice comercial entre os dois países.
Washington e Pequim têm estado, no entanto, num braço de ferro em relação a este tema. No domingo, Trump pressionou a China para concessões adicionais, instando Pequim a quadruplicar as suas compras de soja para ajudar a reduzir o défice comercial entre os dois países.
O presidente dos EUA também tem pressionado a China para que deixe de comprar petróleo russo, com Trump a ameaçar impor tarifas secundárias. Pequim, por sua vez, já recusou ceder a esta exigência de Washington, afirmando que “vai defender firmemente a sua soberania”. Trump lançou uma guerra comercial global em abril, quando anunciou uma série de tarifas que visam mais de 90 países. A China foi a única a retaliar a estas tarifas, recusando ceder à pressão norte-americana.
Trump estabeleceu uma tarifa básica de 10% sobre todas as importações para os Estados Unidos, bem como taxas adicionais sobre determinados produtos ou países.
Estas tarifas entraram em vigor na passada quinta-feira. O Brasil é o país mais castigado, com uma taxa de 50%. A União Europeia conseguiu uma taxa geral de 15%, mas ainda está a negociar isenções e os detalhes do acordo final.
No caso da Índia, Trump impôs uma tarifa de 25% e ameaçou aumentar em mais 25% a partir de 28 de agosto se o país não parar de comprar petróleo russo.
Trump estabeleceu uma tarifa básica de 10% sobre todas as importações para os Estados Unidos, bem como taxas adicionais sobre determinados produtos ou países.
Estas tarifas entraram em vigor na passada quinta-feira. O Brasil é o país mais castigado, com uma taxa de 50%. A União Europeia conseguiu uma taxa geral de 15%, mas ainda está a negociar isenções e os detalhes do acordo final.
No caso da Índia, Trump impôs uma tarifa de 25% e ameaçou aumentar em mais 25% a partir de 28 de agosto se o país não parar de comprar petróleo russo.
Trump anunciou também esta segunda-feira que o ouro não será alvo de tarifas, depois de informações contraditórias anteriores terem disparado o preço do ouro para um nível recorde na semana passada. A notícia foi bem recebida pelos mercados globais, principalmente pela Suíça, um importante centro de refinação e de trânsito deste metal.